quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Testing Dojo Brasil


O Site testingdojo.com.br nasceu com o objetivo de concentrar informações sobre dojos de teste no Brasil, facilitar a promoção desses encontros e dar visibilidade às comunidades de teste.

No dia 13/09/2012 rodou em São Paulo o primeiro Testing Dojo  registrado no site Testing Dojo do Brasil, que contou com o apoio da Open4Education, uma iniciativa da Globalcode que promove minicursos gratuitos online e presenciais.

A dinâmica contou com mais ou menos 8 participantes e os facilitadores, eu e o Alan Correa Morais . O desafio foi identificar padrões em uma aplicação que gera anagramas e foi escolhido através no site testing-challenges.

Os papeis aos quais demos destaque foram piloto e co-piloto. Preparamos duas mesas/cadeiras e um notebook ligado a um projetor. O co-piloto ficava operando o notebook e o co-piloto ajudando a anotar as hipóteses e resultados. Após 7 minutos, o piloto voltava para a plateia, o co-piloto assumia o computador e alguém da plateia assumia o papel de co-piloto.

A sessão começou as 19:50 e foi até as 21:00. Depois fizemos uma retrospectiva onde os participantes puderam apontar pontos positivos e negativos relacionados ao local, a dinâmica, ao desafio, etc.

Como resultado da retrospectiva:
  •        O espaço da Globalcode foi fantástico. Os participantes elogiaram o espaço e o carinho do pessoal de deixar um lanchinho de welcome pra nós. Fora que o auditório e a arrumação atenderam 100% a nossa dinâmica.
  •        A atividade escolhida foi desafiadora e divertida.
  •        Os participantes gostaram do formato.
  •        Os participantes entenderam que transmitir o dojo ao vivo, ou mesmo gravar, poderia inibir a participação.
  •        Foi levantado que o co-piloto também poderia ter um computador disponível para fazer as anotações


No fim, a minha opinião em relação ao dojo é que foi desafiador e motivador! E que venham outros! :)





sábado, 15 de setembro de 2012

Garotas nos trilhos


No último final de semana rolou também o Rails Girls, um evento que nasceu na Finlândia em Helsinki em 2010 e ganhou o mundo. No Brasil, o primeiro evento foi em Porto Alegre e nos dias 7 e 8 de setembro foi a vez da edição São Paulo.

Rails, pra quem não conhece, é um framework web open source para a linguagem de programação Ruby (mesmo que não tenha entendido nada do que eu falei agora, você pode ir a um evento do Rails Girls :) )

O objetivo do Rails Girls é o de difundir a cultura de programação, trazer mais mulheres para a área técnica e compartilhar esse “poder” de fazer ideias tornarem-se projetos reais.

O formato do evento é um workshop de um dia e meio, que começa geralmente numa noite de sexta-feira com uma “Installation Party”. Esse é um momento no qual as meninas se encontram para preparar seus notebooks para programar no dia seguinte. É também um momento de interação entre coaches e “alunas” e acontecem algumas lightnings talks motivacionais, geralmente falando sobre mulheres na TI, mulheres na programação, porque programar, e outros temas correlatos.

No dia seguinte, todos se reúnem com o objetivo de criar uma aplicação. Outras lightnings acontecem durante o dia, especialmente com o objetivo de dar algum norte para quem nunca ouviu falar nada de programação, nem sabe o que é uma tag HTML. :) As “alunas” são organizadas em grupos, que tem um coach responsável. O coach é quem vai de fato ensinar as mulheres a programar e vai orientar o desenvolvimento de alguma página que elas queiram.

No evento de São Paulo, tivemos aplicações super interessantes como a de controle de treinos de natação, a que permite que o usuário indique o quanto um local está cheio quando faz check in, a de classificação de livros por influência, entre várias outras aplicações legais.

É emocionante acompanhar esse processo de aprendizado e ver pessoas que não tinham o menor contato com esse mundo técnico se surpreendendo consigo mesmas ao não só criar o seu próprio site funcional como também deixa-lo publico.

O Brasil se encantou pelo Rails Girls, e temos vários outros eventos acontecendo ainda esse ano. O próximo será em Recife nos dias 28 e 29 de Setembro e já temos meninas organizando edições no Rio de Janeiro e em Belém.

Acompanhe o Rails Girls:
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Agile Brazil 2012 sob um olhar diferente

Em 2011 participei do Agile Brazil que aconteceu em Fortaleza e isso fez uma baita diferença na minha vida profissional. Conheci várias pessoas, assisti a palestras muito legais e sai de lá muito mais critica com relação ao meu trabalho. Isso fez com que eu buscasse novos desafios, trocasse de empresa e ainda, pouco depois de voltar do evento de Fortaleza, em 5 de Julho de 2011 dar o primeiro passo para ajudar a organizar o evento de 2012 em São Paulo. Simplesmente mandei um e-mail para um dos organizadores e disse que queria ajudar, nem que fosse apenas dando pitaco nas palestras de teste de software.

Não pude nem prever que ficaria tão envolvida com esse projeto. Participei de iniciativas de divulgação via twitter, no facebook e em eventos, da organização da Virada Ágil, da manutenção do site, da revisão das submissões, da montagem da grade, especialmente em relação as palestras de Desenvolvimento e Teste e acompanhei várias outras frentes nas quais não estive tão ativa quanto nessas que citei.

Em alguns momentos houve a insegurança de o evento não deslanchar e termos problemas por assumirmos o evento, já que o Agile Brazil não é uma organização ou uma empresa. É um evento montado e levado por voluntários da comunidade com muita vontade de fazer acontecer, mas com pouco conhecimento e experiência em fazer eventos desse porte. Para nosso alivio, felicidade e tranquilidade, o evento já foi um sucesso em 2010, 2011 e o mesmo sucesso acompanhou 2012. Tivemos um grande número de inscritos e muitos feedbacks positivos.

Durante os 3 dias de eventos foi um corre-corre para fazer tudo dar certo e não teríamos conseguido fazer do evento o sucesso que foi se não fosse a ajuda e a energia dos voluntários. Ao final de cada dia, fazíamos retrospectivas, recolhíamos os feedbacks deixados no mural e tomávamos ações para melhorar ainda mais o evento.

No pré-evento eu aprendi bastante sobre organização de eventos, fiz vários contatos legais, conheci bastante pessoas, vi e vivi situações de conflito, aprendi mais um pouco sobre trabalho em equipe, como lidar com as pessoas e suas diferenças e foi um crescimento fantástico.

Durante o evento, exercitei bastante a capacidade de reagir rápido a mudanças e a problemas e muito mais do que ouvir sobre agile, SER ágil, que pra mim é algo que transcende as teorias, frameworks e livros e está muito mais ligado a entregar valor e resolver problemas, que foi a nossa rotina maluca dos 3 dias de evento.

Participei de bem menos palestras esse ano que no ano passado, mas talvez eu possa chamar toda essa experiência de um grande workshop que durou pouco mais de um ano e além de todo esse conhecimento, trouxe grandes amizades. Trabalhei muito próxima de algumas pessoas em especial:

Dairton Bassi, coordenador geral do evento
Ceci, que alias fez um excelente trabalho a frente do voluntários
Fabio, que estava cuidando de boa parte do site
Hugo, coordenando o comitê de programa e da trilha de desenvolvimento e testes comigo
Luca Bastos, grande parceria, super comprometido e amigo durante todo esse processo do evento
Rafa, que deu a maior força na equipe da Virada Ágil

Reencontrei pessoas super especiais também como a Teresa que foi minha professora na especialização e gerente no C.E.S.A.R. e Daniel Wildt que foi o meu canal para fazer parte de tudo isso.

Todos os outros coordenadores e colaboradores também fizeram um trabalho incrível e tem meu respeito e admiração. Apenas citei os que eu trabalhei bem mais perto nesse período.

Conclusão: Organizaria outro Agile Brazil? Com certeza! Manoel Pimentel, “priminho”, #tamojunto no Agile Brazil 2013 em Brasília. Participaria de outro Agile Brazil? Tantos quantos tiverem. Mesmo que daqui há uns anos o evento mude a cara e os assuntos, é um grupo que tem muito a acrescentar e do qual eu pretendo e recomendo estar sempre perto.

Meu muito obrigado a todos que fizeram essa jornada comigo.