A figura abaixo mostra a taxonomia utilizada para estudo da CTAL.
A primeira distinção é entre teste estático e teste dinâmico. Testes estáticos compreendem os testes que não envolvem a execução de testes (rodar) e os testes dinâmicos são aqueles relacionados à execução dos testes.
Testes estáticos são as revisões e a análise estática. As revisões são realizadas por pessoas e análise estática é realizada através de ferramentas.
Testes dinâmicos são 5:
Caixa preta: é o teste baseado em especificações (ou comportamentos). O teste é realizado em cima da idéia de como o sistema deveria se comportar. Esses testes são divididos ainda em funcionais e não funcionais, seguindo a norma ISO 9126. Uma maneira de distingui-los é que os testes funcionais dizem o que o sistema deve fazer e os não funcionais dizem como.
Caixa branca: também chamados de testes estruturais. São realizados emcima de como o programa foi construido.
Baseado em experiência: baseado nas habilidades, intuições e experiências anteriores do testador.
Análise dinâmica: análise da aplicação enquanto ela está rodando através de ferramentas.
Baseado em defeitos: utilização do entendimento de defeitos como base para o projeto de testes.
Ao contrário do que pode sugerir a figura, esses testes não são exclusivos. É possível (e comum) utilizar mais de uma dessas técnicas. É necessário selecionar que tipos de teste se aplicam na sua estratégia e em que nível eles serão aplicados.
Os ATA e ATTA que aparecem nessa figura referem-se à especilidade do ISTQB em que a técnica é coberta. Os ATA são cobertos na prova de analista e os ATTA na prova de analista tecnico. Essa abordagem não necessariamente é a aplicada na sua empresa, é apenas uma divisão para estudos.
Nos próximos posts cobrirei algumas das técnicas desses tipos de teste.
Fonte: Advanced Software Testing Vol 1. - Rex Black
Ver também:
Partição por Equivalência
Análise por Valor Limite
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